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28 de novembro de 2015

Aos grupos com seus espetáculos apresentados no terceiro festival de teatro de mangabeira.

Não há incumbência ao sentimento humano quando o ser humano na sua estrutura do aglomerado artístico se contrapõe ao ato de ser alguém além do alguém que ele é. Assim sendo, durante cinco noites de 19h00 até às 23h00 como assim foi uma das, no remete a caneta no sentido de vislumbrarmos a possibilidade de nós, enquanto convidados ao júri deste belo movimento teatral, uma análise com posterior debate acerca de cada apresentação ofertada aos nossos olhos.

Cada montagem em si carrega em si no seu âmago, o arcabouço de uma apreciação, até porque nós todos somos parte integrante de um festival onde o objetivo principal é mostrar uma infinidade de espetáculos, os quais trazem entre si a sua história, o seu movimento, as suas necessidades, a sua competência, enfim, eu ao lado de dois extraordinários artistas, Heráclito e Cely, passamos bons momentos e significantes visuais ao percebermos o tão quanto é importante este evento, até porque explode em mim a vontade do aconchego e da permissividade quando somos um pequeno aspecto de contribuintes para o avanço e cada vez mais tenho que parabenizar estes cinco jovens ao lado de outros jovens e adultos assumirem as co-responsabilidades de colocarem em órbita este assunto do dia.
Cada espetáculo apreciado merece de nós enquanto espectadores um aplauso pela garra e pelo fazer acontecer cada cena encenada e acima de tudo os valores que dele brota com reflexões, e como não dizer, a descoberta de novos artistas que já brilham e brilharão ao lado do advento destes que apontam o caminho do fazer teatro pela cidade, pelo estado e pelo país.

As críticas neste sentido obrigatoriamente caminharão numa estrada permitida ao entendimento de cada encenador, de cada elenco, de cada técnica, de qualquer linguagem que nos foi mostrada, ou seja, elas servirão de aceitações ou não, ou quando muito, elas serão arquivadas no inconsciente coletivo de cada montagem e quem sabe, talvez possamos fazer um dueto entre Téspis e Autran, o velho e novo se acasalando no Ateneu de nossas histórias.

Portanto, concluindo, assumo diante do olhar de cada um presente a minha satisfação, o meu singelo agradecimento aos que assumem este evento, o Jamil, a Estefane, o Miguel, a Alexandra, o Aluísio, pessoas conhecidas do movimento teatral pessoense que ao lado de tantos outros fazem acontecer este evento. É uma satisfação dividir uma mesa ao lado de bons seres humanos e ao mesmo tempo viver tantas emoções, culminando com razões, anunciadas pela atriz e educadora Mônica Macedo, a qual sabe e sempre saberá conduzir o exercício a que lhe sempre é atribuída. E vivenciando a homenagem tão bem elaborada aos que até hoje são sangue, suor e competência à arte cênica, e aqui vou na intimidade, bem merecida Nininho, tenho um carinho especial por este artista que já tive o prazer de dividir o palco e finalizando a dupla, o que veio do Amapá está entre nós fazendo arte, vestindo o uniforme de já entrar para a história entre todos nós que fazemos arte.


Bento Júnior, João Pessoa-PB, 28 de novembro de 2015 – O Dia do Encontro Debatido.

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