Não há incumbência ao
sentimento humano quando o ser humano na sua estrutura do aglomerado artístico
se contrapõe ao ato de ser alguém além do alguém que ele é. Assim sendo,
durante cinco noites de 19h00 até às 23h00 como assim foi uma das, no remete a
caneta no sentido de vislumbrarmos a possibilidade de nós, enquanto convidados
ao júri deste belo movimento teatral, uma análise com posterior debate acerca
de cada apresentação ofertada aos nossos olhos.
Cada montagem em si carrega
em si no seu âmago, o arcabouço de uma apreciação, até porque nós todos somos
parte integrante de um festival onde o objetivo principal é mostrar uma
infinidade de espetáculos, os quais trazem entre si a sua história, o seu
movimento, as suas necessidades, a sua competência, enfim, eu ao lado de dois
extraordinários artistas, Heráclito e Cely, passamos bons momentos e
significantes visuais ao percebermos o tão quanto é importante este evento, até
porque explode em mim a vontade do aconchego e da permissividade quando somos
um pequeno aspecto de contribuintes para o avanço e cada vez mais tenho que
parabenizar estes cinco jovens ao lado de outros jovens e adultos assumirem as
co-responsabilidades de colocarem em órbita este assunto do dia.
Cada espetáculo apreciado
merece de nós enquanto espectadores um aplauso pela garra e pelo fazer
acontecer cada cena encenada e acima de tudo os valores que dele brota com
reflexões, e como não dizer, a descoberta de novos artistas que já brilham e
brilharão ao lado do advento destes que apontam o caminho do fazer teatro pela
cidade, pelo estado e pelo país.
As críticas neste sentido
obrigatoriamente caminharão numa estrada permitida ao entendimento de cada
encenador, de cada elenco, de cada técnica, de qualquer linguagem que nos foi
mostrada, ou seja, elas servirão de aceitações ou não, ou quando muito, elas
serão arquivadas no inconsciente coletivo de cada montagem e quem sabe, talvez
possamos fazer um dueto entre Téspis e Autran, o velho e novo se acasalando no
Ateneu de nossas histórias.
Portanto, concluindo, assumo
diante do olhar de cada um presente a minha satisfação, o meu singelo
agradecimento aos que assumem este evento, o Jamil, a Estefane, o Miguel, a
Alexandra, o Aluísio, pessoas conhecidas do movimento teatral pessoense que ao
lado de tantos outros fazem acontecer este evento. É uma satisfação dividir uma
mesa ao lado de bons seres humanos e ao mesmo tempo viver tantas emoções,
culminando com razões, anunciadas pela atriz e educadora Mônica Macedo, a qual
sabe e sempre saberá conduzir o exercício a que lhe sempre é atribuída. E vivenciando
a homenagem tão bem elaborada aos que até hoje são sangue, suor e competência à
arte cênica, e aqui vou na intimidade, bem merecida Nininho, tenho um carinho
especial por este artista que já tive o prazer de dividir o palco e finalizando
a dupla, o que veio do Amapá está entre nós fazendo arte, vestindo o uniforme
de já entrar para a história entre todos nós que fazemos arte.
Bento Júnior, João
Pessoa-PB, 28 de novembro de 2015 – O Dia do Encontro Debatido.
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